Este projeto visa desenvolver um impermeabilizante e antioxidante biodegradável obtido a partir da lignina presente no bagaço de cana-de-açúcar. A lignina é um componente dos tecidos vegetais do bagaço de cana, e no Brasil, onde o bagaço é abundante, a extração de lignina tem sido objeto de ampla pesquisa. Estudos recentes demonstraram que, uma vez isolada, a lignina pode ser utilizada como matéria-prima em várias aplicações, como pesticidas, estabilizadores de soluções e, notavelmente, na produção de resina fenólica, reduzindo a dependência do fenol. Além disso, o projeto tem um objetivo importante: ajudar a população ribeirinha do Vale do São Francisco, em Juazeiro-BA, fornecendo um antioxidante e impermeabilizante de baixo custo para suas embarcações.  

A deficiência visual refere-se à perda total ou parcial, congênita ou adquirida, da visão – o que atinge aproximadamente 20% da população brasileira. Pensando nisso, é preciso promover estratégias para que as pessoas com deficiência visual possam usufruir dos mesmos direitos que pessoas sem deficiência têm. Isso implica ressaltar que elas possuem as mesmas necessidades e demandas que um indivíduo qualquer, ou seja, precisam saber diferenciar o banheiro masculino do feminino, saber em qual sala entrar, saber se situar dentro de um ambiente etc. Nesse sentido, refletindo sobre essas e outras dificuldades que pessoas com deficiência visual enfrentam para localizar-se em diferentes espaços e, ainda, encontrar, dentro de um mesmo local, placas com o sistema braile que indiquem os ambientes internos; o nosso projeto tem como objetivo produzir placas indicativas e um mapa interno, em impressora 3D e/ou com material reciclado, usando o sistema braile. Espera-se, portanto, com esse projeto, proporcionar a inclusão de pessoas com deficiência visual, de modo que elas se sintam em um ambiente acessível e possam reconhecer, por meio das placas e/ou do mapa interno, os diferentes espaços que integram a unidade escolar Sesi João Gilberto, Juazeiro-BA.  

O uso da compostagem para a adubação orgânica é uma prática disseminada no meio rural, considerado prático pelos agricultores familiares, pois possibilita que se utilize menos agroquímicos e seja menos dependente de insumos externos (FERREIRA; BORBA; WIZNIEWSKY, 2013). Esta prática permite que não ocorra a contaminação do rio São Francisco pelo uso de agrotóxicos. Este trabalho tem como objetivo principal desenvolver um adubo orgânico, a partir de excrementos de animais e matéria orgânica, a fim de diminuir o uso de fertilizantes químicos, que contaminam o ar, o solo e a água do rio São Francisco. Será desenvolvida uma composteira caseira para realizar a mistura dos dois tipos de adubos. Os materiais do primeiro tipo de adubo serão provenientes do Mercado do Produtor de Juazeiro-BA, esse que tem um alto índice de desperdício de alimentos, além de contribuir para a proliferação de pragas urbanas, causando doenças. E o segundo terá como material os dejetos de animais bovinos, oriundo de fazendas e sítios da região. A partir das análises, será apresentado para os produtores os resultados da aplicação do adubo orgânico nas hortaliças. Desse modo, os agricultores e a população poderão aderir a práticas mais sustentáveis, visando uma maior produtividade e rentabilidade.  

Atualmente, o Mercado do Produtor da cidade de Juazeiro-Ba ocupa a 4º posição no ranking de comercialização de hortifrúti, mesmo assim, ele apresenta um grave problema em relação à perca de matéria orgânica e disponibilidade energética. O índice de perda pós-colheita é alarmante, e quando somados com o descarte inapropriado desses alimentos, o Mercado do Produtor torna-se alvo de sérios problemas sanitários, sabendo disso, este projeto pretende sanar tal problemática através da produção de biogás elaborado a partir de resíduos alimentícios que seriam descartados incorretamente e acarretaria diversas questões ambientais. Neste sentido, o estudo em questão baseia-se no desenvolvimento de um biodigestor caseiro, que será responsável por proporcionar um ambiente para a decomposição anaeróbica dos alimentos em processo de apodrecimento, que liberarão uma mistura de gases, o qual a maioria é o metano. Em seguida acorrerá a purificação do metano mediante a utilização de um filtro e a realização da testagem da qualidade da chama, assim, finalizando a produção do biogás. Por fim, esse biocombustível poderá ser utilizado nos processos produtivos que possuem demanda energética dos pequenos agricultores da cidade de Juazeiro e solucionará o problema com o descarte incorreto de alimentos do Mercado do Produtor.  

O projeto propõe a criação de armadilhas ecológicas para combater as moscas-das-frutas na produção de mangueiras no Brasil, especialmente nas regiões onde a produção de manga para exportação é significativa, como a Bahia, essencialmente no Vale do São Francisco. As moscas-das-frutas representam uma ameaça à fruticultura, causando danos diretos à produção. O projeto visa desenvolver armadilhas de baixo custo, feitas a partir de garrafas PET, para capturar e monitorar as moscas-das-frutas. Essas armadilhas podem reduzir a necessidade de agrotóxicos, resultando em menor contaminação ambiental e produção de alimentos mais orgânicos. Para testar o método em 50 mangueiras, serão usadas 200 garrafas PET, com polpa de fruta e pequenos furos para atrair e capturar as pragas. As armadilhas serão suspensas nas mangueiras. A justificativa do projeto reside na perda de produtividade causada pelas moscas-das-frutas, nos altos custos de agrotóxicos e nos impactos ambientais decorrentes. A armadilha proposta busca ser mais eficaz e acessível economicamente, beneficiando pequenos agricultores. Além disso, o projeto visa competir com armadilhas existentes no mercado, tornando a solução mais acessível e sustentável. Em resumo, o projeto busca melhorar a produção de manga no Vale do São Francisco, reduzir o uso de agrotóxicos e minimizar os impactos ambientais.  

A agricultura é uma das principais atividades comerciais do Vale do São Francisco. A região tem grande potencial na produção de fruticultura irrigada. No entanto, pequenos produtores não têm acesso a aparelhos eletrônicos que auxiliem na produção por não possuírem muitos recursos financeiros. O Medidor de PH, por exemplo, é um instrumento usado para medir o nível de acidez ou a alcalinidade, ou seja, é um aparelho bastante útil para um produtor, uma vez que o nível de acidez e alcalinidade do solo influenciam diretamente no plantio. Dependendo do PH da água a produção pode ser maior ou menor, além disso sabendo o nível de PH da água, o produtor saberá qual planta se dará melhor em determinada área, economizando desse modo dinheiro e tempo. O objetivo desse projeto é a criação de um Medidor de PH com placa de Arduíno, uma alternativa mais econômica. O dispositivo medirá o PH da água. 

O projeto em questão busca utilizar as vantagens da tecnologia de automação para otimizar a irrigação de plantas, melhorando sua saúde e crescimento de maneira eficiente e sustentável. A escolha da plataforma Arduino como base para esse sistema se deve à sua versatilidade, facilidade de programação e ampla disponibilidade de componentes acessíveis. Essas características permitem que mesmo iniciantes em eletrônica e programação possam se envolver e contribuir para o desenvolvimento do projeto.  

  O sistema de irrigação automática tem a intenção de superar as limitações das abordagens tradicionais, onde a irrigação muitas vezes é feita de maneira manual e não personalizada para as necessidades específicas das plantas. A capacidade de programar parâmetros como frequência e duração da irrigação, bem como a integração de sensores de umidade do solo, permitirá uma abordagem mais precisa e adaptativa.  

  Nesse estágio inicial, o foco está na implementação de um único ponto de irrigação automatizado para uma planta específica. Isso permitirá um estudo aprofundado das necessidades da planta, ajustando os parâmetros do sistema para otimizar a irrigação de acordo com suas características. Além disso, essa abordagem piloto permitirá a realização de testes práticos e a avaliação da eficácia do sistema.  

O nosso projeto Steam foi elaborado através de uma ideia inicialmente dada por nosso responsável, professor Victor Louis, com o objetivo de reduzir a ploliferação de mosquitos da dengue, que são tão prejudiciais a saúde humana, por meio de uma armadilha. 

Esta armadilha seria uma forma ou tipo de mecanismo, mais acessível e mais simples de ser usufruído pelos cidadãos de sua cidade, para utilizarem como referencial para se iniciar o controle do inseto supracitado, com o intuito de contribuir com a redução destas pragas, diminuindo assim os prejuízos causados pelo mesmo a população humana, além de auxiliar numa menor utilização de inseticidas. 

O projeto tem como foco em sua criação, ser um tipo de mecanismo mais acessível, simples e barato para que todos da população possam utilizá-lo sem nem uma preocupação de ter um grande custo e que não prejudique o meio ambiente. 

Este projeto representa uma pesquisa bibliográfica abrangente, cujo objetivo central é investigar o impacto dos jogos em contextos específicos, incluindo ambientes educacionais, profissionais e outros cenários. O foco principal desta pesquisa é a análise das diferentes maneiras pelas quais os jogos podem exercer influência, independentemente se essa influência é positiva ou negativa. Nossa intenção é não apenas avaliar a viabilidade de incorporar jogos em tais contextos, mas também propor abordagens eficazes para a integração desse tipo de conteúdo em diversas áreas.  

Através de uma análise rigorosa da literatura e da investigação aprofundada, pretendemos oferecer insights valiosos sobre o papel dos jogos em várias esferas da vida. Além disso, nosso objetivo é fornecer recomendações práticas sobre como aproveitar o potencial dos jogos de maneira benéfica, promovendo a aprendizagem, o desempenho profissional e o enriquecimento em diversos campos.